Existem vários pensamentos a respeitos dos motivos de compra. São infindas as correntes que buscam explicar os comportamentos que motivam o consumo. Aqui, serão apresentados apenas alguns fragmentos de estudos, mas que, com certeza, ajudará na compreensão desse mundo tão fascinante. Iniciaremos nosso diálogo falando sobre a teoria funcionalista.
Idealizada por Lévi-Strauss acredita que “os fenômenos, embora variáveis, tem uma variante, ou essência, supratemporal, suprassocial, supra-espacial, que é a base das variações.” Confuso, não? Mas vamos simplificar.
Essa teoria é baseada no estruturalismo-funcional que, segundo estudos de Malinovski e outros, dizia existir funções básicas na sociedade que são imutáveis, independente do grupo ao qual o indivíduo pertence, ou seja, em todo o mundo pessoas desejam as mesmas coisas mas manifestam isso de formas diferentes.
O estruturalismo defende que, independente dos motivos superficiais, existe um “núcleo” a ser explorado que pode ser entendido como o inconsciente humano e, por muitas vezes, o indivíduo nem percebe que é movimentado por essas ações internas. E isso explica a busca por bens e poder nos dias de hoje: é a busca medieval do heroísmo e força, da ostentação e poder.
Apoiada nisso temos a teoria do consciente coletivo de Jung, que tem fortes raízes estruturalistas. A publicidade tem se apoiado nisto e usado de imagens de força e poder para encantar consumidores em todo o mundo.
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